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  • Foto do escritorGabriella Ferreira

Crítica | A Grande Ilusão (Minissérie)

Adaptação do livro de Harlan Coben tem saldo positivo e surpreende com desfecho

Foto: Divulgação


"Todas as histórias de amor terminam em tragédia... Ou o amor acaba ou, no caso dos que têm mais sorte, um vive o bastante para ver o outro morrer.”


Lançada na primeira semana de 2024, a minissérie A Grande Ilusão está figurando entre os lançamentos mais assistidos na Netflix até então. Baseada na obra de Harlan Coben, é a décima terceira adaptação do autor, a oitava somente na Netflix. Seguindo a mesma linha narrativa dos livros, todas seguem um mesmo padrão: história investigativa, repleta de reviravoltas, com ação e uma pitada de suspense. Não que isso seja um problema.


No caso de A Grande Ilusão conhecemos Maya Stern, uma ex-piloto de operações especiais que voltou recentemente da guerra, que perdeu o marido e a irmã com pouco tempo de diferença entre as mortes brutais. Porém, um dia, ela vê uma imagem impensável capturada pela câmera escondida em sua casa: a filha de 2 anos brincando com Joe, seu falecido marido.


Questionando sua própria sanidade, Maya começa a investigar, mas todas as descobertas só levantam mais dúvidas. Conforme os dias passam, ela percebe que não sabe mais em quem confiar e para encontrar a resposta, Maya precisará lidar com os segredos profundos e as mentiras de seu passado antes de encarar a inacreditável verdade sobre tudo que aconteceu.

Foto: Divulgação


A minissérie com oito capítulos é uma daquelas que consegue prender o espectador, seja pela curiosidade do desfecho ou pelas reviravoltas presentes no final de cada episódio. Como falei anteriormente, a narrativa de A Grande Ilusão não se difere em muita coisa das outras séries baseadas na obra do autor. Alguma tragédia acontece e o protagonista determinado, ao tentar buscar respostas ao ocorrido, se depara com uma série de reviravoltas sobre a sua vida e tudo que ele conhece.


É uma narrativa de praxe dentro das séries e livros de ação policial e que, para funcionar, precisa ir além dos seus próprios clichês. A Grande Ilusão, de fato, acerta bem na escolha do seu elenco e Michelle Keegan segura bem as pontas desta turbulenta protagonista. Isso, sem dúvidas, é um ponto extremamente positivo, já que toda a minissérie funciona ao seu entorno.


Tecnicamente, A Grande Ilusão segue os mesmos moldes das outras minisséries baseadas na obra de Coben com um padrão imagético muito parecido entre elas. Ainda sim, é um bom entretenimento para quem é fã do gênero e realmente consegue surpreender com o seu series finale bastante corajoso. A Grande Ilusão não é uma obra-prima, mas tem seus méritos e dentre o catálogo recente da Netflix consegue se destacar de forma positiva.


Nota: 3,5/5

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