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  • Foto do escritorWeslley Oliveira

Crítica | Avatar: O Caminho da Água

Uma experiência cinematográfica que só James Cameron consegue proporcionar

Divulgação: 20th Century Studios


Um dos filmes mais esperados do ano, ‘Avatar: O Caminho da Água’, chegou recentemente aos cinemas e vem sendo bem recebido pelo público e crítica especializada. Mas será que a sequência do sucesso de 2009 - que por sinal, ainda é a maior bilheteria de todos os tempos - está a altura do seu antecessor?


Ambientado após 14 anos do primeiro filme, acompanhamos a vida de Jake Sully (Sam Worthington) e Ney'tiri (Zoë Saldaña), que fazem de tudo para ficarem juntos após construírem sua família. No entanto, eles devem sair de casa e explorar as regiões de Pandora quando uma antiga ameaça ressurge, e Jake deve travar uma guerra difícil contra os humanos.


Ao entrar numa sessão de ‘Avatar’, o espectador já espera efeitos visuais de alta qualidade. E, após assistir este longa, definitivamente as expectativas são mais do que superadas. Às vezes, custamos acreditar que boa parte do que é visto em tela é algo 100 por cento digital. A empresa Wētā FX (do diretor Peter Jackson), que também trabalhou nos visuais do primeiro filme, repetiu a parceria junto com James Cameron nesta sequência.

Divulgação: 20th Century Studios


E já que mencionamos James Cameron, neste longa ele dá uma aula de direção. Mesmo com grandes longas em seu currículo, ele consegue manter seu padrão de qualidade e não decepciona. Cameron sempre puxa o elenco a entregar o seu máximo em cada cena do filme. Outro fator que eleva a qualidade do filme é a forma como Pandora é ambientada. Conhecemos lugares que, até então, não haviam sido explorados no universo Avatar e é muito curioso como Cameron vem o expandindo. Foi muito legal conhecer os diferentes tipos de habitantes desse planeta e como cada tribo se difere da outra.


A trama, indo no caminho inverso do primeiro filme, foca muito no emocional e na relação familiar que existe. Ao invés de piadas aqui e ali, temos momentos mais tocantes e que, para quem consegue se envolver na experiência, vai se emocionar de certeza. E ainda puxando pela emoção, muitas pontas são deixadas para futuras sequências, mais de uma forma muito seca e direta, o que talvez prejudica o roteiro.


Apesar de ser básico e previsível em alguns aspectos narrativos, o roteiro acaba não prejudicando tanto a experiência de quem vai para se divertir. Mas, ao analisá-lo com mais cautela, podemos perceber que muito do que já foi usado no longa anterior e até em outros filmes de Cameron, se repetem aqui. Inclusive, podemos confirmar a grande obsessão dele em ver navios afundando.


‘Avatar: O Caminho da Água’ é uma grande experiência cinematográfica que só James Cameron consegue proporcionar. Com uma ambientação de deixar qualquer um surpreso e com um desenvolvimento de personagens que poderia ser melhor, o longa acaba agradando os fãs da franquia e pode até conquistar uma nova geração de fãs depois de mais de 12 anos do primeiro longa. Para futuras sequências, vai ser necessário sair dessa caixa de Pandora para não permanecer na mesmice.


Nota: 4/5

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