Insosso, sem inspiração e repetitivo, o filme nada tem de relevante
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Uma infame fora da lei forma uma aliança inesperada com uma equipe de heróis. Juntos, eles lutam contra monstros alienígenas e bandidos perigosos para encontrar uma garota desaparecida que detém a chave para um poder inimaginável.
Imagine que O Quinto Elemento (1997), Guardiões da Galáxia (2014), Mad Max: Estrada da Fúria (2015) e Esquadrão Suicida (2016) entram num bar e após ficarem completamente ébrios começam a apontar os defeitos uns dos outros. Parece que foi exatamente assim que nasceu o roteiro de Borderlands que adapta uma franquia de jogos, mas que não tem a menor personalidade nem a peita de romper com tudo que veio sendo fabricando em série nos últimos 20 anos.
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É mais uma adaptação de jogos feita por Hollywood sem boa vontade e ousadia de criar algo minimamente memorável. A aventura não rem ritmo, não tem carisma, não tem graça e não tem qualquer propósito. Todas as piadas já foram feitas em outros filmes, toda ação é copiada, a direção de arte é quase um plágio dos filmes citados anteriormente, os efeitos visuais oscilam na qualidade, nada dialoga com nada e não tem alicerce para passar verdade alguma.
O desinteressante roteiro já inicia suprimindo informações, assumindo outras e o espectador que se vire para comprar a ideia que ninguém parece disposto a vender. As fracas motivações não justificam as cansadas ações e o desfecho não é absolutamente nada além do esperado.
Foi um exercício de muita paciência tentar me importar e até mesmo concentrar nas intermináveis 1h40 de duração que conseguem desperdiçar talentos como Cate Blanchett da forma mais preguiçosa possível. Honestamente, lembro pouquíssimo do que vi e me pergunto se vendo uma segunda vez algo conseguiria fixar na mente. Infelizmente não saberei tão logo porque não me vejo passando por esse constrangimento outra vez.
Nota: 1,5/5
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