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Foto do escritorGabriella Ferreira

Crítica | De Volta aos 15 (3ª temporada)

Último ano da série é divertido, emocionante e fecha com chave de ouro a jornada de Anita

Foto: Divulgação/ Netflix


Em várias críticas que já escrevi por aqui, eu sempre pontuo que não existe nenhum problema em gostar de clichês. E quando eles são bem apropriados e colocados na medida certa, tudo fica melhor ainda. Lá em fevereiro de 2022, na minha crítica sobre a primeira temporada de De Volta aos 15, pontuei que ela era “um dos maiores acertos para o público infanto-juvenil até então”, e agora, duas temporadas depois e com a sua conclusão sendo lançada nesta quarta-feira, 21, reafirmo o meu posicionamento e posso garantir que a série é sim, um dos maiores acertos da Netflix, não só para o público infanto-juvenil, mas, para qualquer um que goste de apreciar uma boa história.


Neste terceiro e último ano, Anita (Maísa/Camila Queiroz) agora volta aos 18, dessa vez na faculdade, junto dos seus amigos e enfrenta um dilema com a questão da viagem no tempo, pois, após tentar apagar a sua conta no floguinho, ela parece não ter mais controle sobre as suas próprias viagens e fica indo e vindo no tempo, sem nenhum motivo aparente. Dessa forma, a protagonista precisa desvendar esse mistério para parar, de uma vez por todas, com as viagens no tempo que afetam o seu futuro.


Sempre muito afiada no seu texto, essa terceira temporada de De Volta aos 15 é tão divertida quanto suas anteriores. Mesclando as boas peças do seu elenco com um roteiro muito criativo, que se aproveita muito bem desses jovens talentosos, os episódios passam tão rapidamente que a duração parece menor do que é de fato. Obviamente aqui o foco principal é fechar esse ciclo das viagens no tempo, dando não só uma boa conclusão para essa vertente da história, como também para todos os personagens da série.

Foto: Divulgação/ Netflix


Dar uma conclusão para sua história não deixa que De Volta aos 15 fique somente preso a isso. Aqui temos excelentes tramas abordadas, além desse eixo central da Anita, que funcionam muito bem como o que envolve as novas personagens, Jéssica (Emira Sofia) e Filipa (Larissa Manoela/Juliana Paiva). Tudo sempre colocado nas telas de forma séria e com responsabilidade, trazendo boas discussões e reflexões para quem está assistindo.


Como falei antes, De Volta aos 15 reúne um elenco que parece estar sempre em seu melhor momento. Seja nos momentos mais divertidos ou nos mais dramáticos, muito de sua história se sustenta pela boa atuação desse elenco, que exala em cena uma boa química e entrosamento. Aqui vemos menos das versões do futuro desses personagens, mas, ainda sim, eles também se destacam quando aparecem.


E quando eu pensava que a série não conseguiria mais me surpreender, ela vai lá e me deixa feliz por está errada. De Volta aos 15 fecha uma jornada de muitos acertos na Netflix com mais uma excelente temporada. Uma pedida perfeita para quem gosta de uma boa e cativante história, que conclui muito bem tudo que se propôs a apresentar nestas três temporadas. E com seus seis costumeiros episódios, a série com certeza soube entender o seu momento de parar e para em alto nível. Mas te garanto que vou sentir muita falta de toda essa turma.


Nota: 4,5/5

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