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  • Foto do escritorGabriella Ferreira

Crítica | Desaparecida

Um suspense criativo, antenado e com discussões interessantes

Foto: Divulgação


Filmes de suspense sempre são figurinhas carimbadas durante os lançamentos do mês, e, fazendo parte dessa leva do gênero, o longa Desaparecida chegou aos cinemas brasileiros no último dia 9. A história é uma sequência independente do aclamado Buscando, lançado em 2018 e dirigido por Aneesh Chaganty.


Agora, dirigido por Nicholas D. Johnson e Will Merrick, os papéis nessa narrativa são invertidos e o público é apresentado à protagonista June, uma adolescente que vive com a mãe e que precisa lidar com o desaparecimento da mesma e do namorado após uma viagem romântica para a Colômbia.


Tendo seus esforços bloqueados pela burocracia internacional e em Los Angeles, a milhares de quilômetros do local do desaparecimento, June utiliza toda a tecnologia que tem disponível ao seu alcance para encontrar a mãe antes que seja tarde. Quanto mais investiga, mais questões que ela nunca imaginaria encontrar surgem e ao descobrir os segredos da mãe, June percebe que o verdadeiro perigo está bem mais perto do que imaginava.

Foto: Divulgação


Iniciando com com cenas docu-dramáticas baseadas nos eventos do filme anterior, Desaparecida já deixa bem claro que as duas obras se passam no mesmo universo e fica claro para o telespectador também, desde o início, que o longa seguirá o mesmo formato de sucesso do seu predecessor. Sua história é contada quase que inteiramente por meio das telas do computador e do celular de June. Essa narrativa ajuda a deixar o longa frenético, onde as coisas vão acontecendo de uma forma bem intensa e ao mesmo tempo, aumentando ainda mais o grau de tensão existente na obra.


Mesmo com esse formato diferente, o filme consegue apresentar muito bem seus personagens por meio desses detalhes virtuais, fazendo com que o telespectador sinta empatia com os mesmos dentro dessas situações de perigo e entre de cabeça nessa história. É interessante observar também como o roteiro consegue trabalhar as motivações de cada um e na medida em que June investiga as coisas por conta própria, quem está assistindo também entra nesse jogo e cria suas próprias teorias sobre o que pode ter acontecido.


Storm Reid e Nia Long formam uma excelente dupla como mãe e filha e também entregam ótimas atuações durante todo o longa. Outro ponto positivo são as temáticas que o filme aborda, que vão desde a questão da segurança na internet à violência doméstica. Com plot twists realmente surpreendentes, Desaparecida é uma sequência indireta à altura de Buscando e uma boa adição a o gênero de suspense-tecnológico que vem se fortalecendo nos últimos anos com boas produções.


Nota: 4/5

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