top of page
Background.png
capa-cabeçalho-site.png
  • Foto do escritorDavid Shelter

Crítica | Harley Quinn (3ª temporada)

Mais emancipada do que nunca.

Divulgação: Harley Queen (HBO Max)


Que a DC sempre trouxe séries animadas boas e fáceis de conquistar o público nunca foi novidade, mas com ‘Harley Quinn’ esse toque de Midas se mostra ainda mais poderoso, pois, após três temporadas, ela deixa claro a sua qualidade que sobe de nível a cada novo ano. Como o título já entrega, a protagonista é Harley Quinn, e continua trazendo bons momentos ao lado de uma gama de personagens acordados de uma forma que não é vista nos filmes, o que dá à série ainda mais poder de ação e entretenimento.


Para começar, utilizar personagens grandes e mega conhecidos do público na maioria das vezes é uma responsabilidade que poderia atrapalhar o desempenho da história, o que não acontece aqui. A temporada faz uso de figuras marcantes do universo DC Comics sem dissolver a importância e a presença da protagonista, fazendo-os girar ao seu redor e acrescentar pompa à trama, e, também, explorando-os dentro do contexto apresentado para que tenham uma finalidade e não sejam apenas meras aparições.


Divulgação: Harley Queen (HBO Max)


A qualidade visual continua tão boa quanto suas anteriores, e o traço em 2D é um artifício muito bem-vindo e que funciona de uma maneira que em 3D não conseguiria sustentar, e convenhamos que há muito mais charme na forma que é feita, principalmente vendo o quadro geral em que as animações vêm tomando uma aparência cada vez mais realista pelo uso excessivo do 3D (que até cai bem em casos específicos). O tom extremamente alegre e colorido da série é um contraste bem-vindo às cenas de ação e violência, tornando-a ainda mais interessante assistir.


Um ponto extremamente positivo nessa temporada foi o seu roteiro, ele brinca com a história e os personagens de maneira tão agradável que o texto flui com uma leveza mesmo com assuntos que seriam pesados numa trama mais séria, mas que ganham um tom diferente aqui. As participações também são um artifício estratégico, como o Batman, por exemplo, mesmo sendo um grande herói amado, aqui ganha uma abordagem interessante dentro da sua própria narrativa que todos já conhecem, beneficiando ainda mais a série.


Divulgação: Harley Queen (HBO Max)


Por fim, Harley Quinn é uma personagem cativante que ganha ainda mais destaque a cada produção, e em seu próprio seriado não seria diferente, porém, com as facetas que podem ser exploradas, ela fica ainda mais interessante, e distante do Coringa, ela brilha ainda mais. O restante dos personagens que aparecem frequentemente agregam mais valor à série, tornando-a uma preciosidade que merece ser assistida e aclamada.


Nota: 4,5/5


0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


bottom of page