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  • Foto do escritorFilipe Chaves

Crítica | Que Horas Eu Te Pego?

Jennifer Lawrence mostra toda sua versatilidade nessa comédia que só quer te fazer rir

Foto: Divulgação


Maddie (Jennifer Lawrence) já perdeu seu carro e está a um passo de perder a casa que herdou de sua mãe por conta dos altos impostos cobrados. Enquanto busca outro emprego, ela encontra uma inusitada oferta: um casal procura uma moça para “namorar” seu introvertido filho, Percy (Andrew Barth Feldman), de 19 anos, antes que ele vá para a faculdade. Maddie topa e acaba se surpreendendo com o rapaz.


A trama leva a caminhos que qualquer pessoa prevê desde o início, mas isso não significa que a jornada não deva ser aproveitada, especialmente quando ela é tão divertida. Utilizando de um humor acessível e cheio de duplo sentido com piadas de teor sexual, o filme consegue ser genuinamente engraçado. Há várias situações de humor mais “pastelão”, e a comédia funciona tanto quanto tenta fazer algo com mais sutileza, que exige um pouco mais de atenção do espectador.

Foto: Divulgação


Como temos uma protagonista mais, digamos, amoral, o roteiro tem que dar algo para que a audiência tenha empatia pela moça, e no caso é a luta pela casa de sua mãe e seus problemas de abandono paterno. Graças ao imenso carisma e talento de Lawrence, que se mostra tão boa em uma comédia despretensiosa como essa quanto em um dramas mais pesados, como o recente Passagem (2022). A atriz é versátil e não à toa uma estrela, então só por ela já valeria a pena assistir ao filme. Mas ainda temos Andrew Barth Feldman, que compartilha a tela e uma ótima química com Lawrence. O rapaz interpreta muito bem a inexperiência de alguém que sempre viveu em uma bolha e sabe de quase nada da vida.


Ainda que clichê, a construção da relação dos dois tem um desenvolvimento bacana de se acompanhar, assim como um final que honra o amadurecimento de ambos e pode até emocionar porque tudo flui de uma maneira orgânica. Eu adorei. São 90 minutos onde a gente esquece do mundo lá fora e senta pra aproveitar um filme que só tem a pretensão de te divertir e não mais que isso. Não quer te fazer refletir por horas, e ainda que te convide a pensar sobre grandes mudanças, a intenção é somente te fazer gargalhar e consegue isso com facilidade.


Nota: 3,5/5

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