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Foto do escritorFilipe Chaves

Crítica | Resgate 2

Apesar do enredo pouco inovador, a sequência investe na ação e garante o entretenimento.

Foto: Divulgação

Depois de, aparentemente, morrer no final do filme anterior, Tyler Rake (Chris Hemsworth) é salvo do rio onde caiu, e enquanto se recupera em uma cabana isolada, um misterioso homem, interpretado por Idris Elba – uma mini reunião de Asgard – tem uma nova missão para oferecer ao mercenário: resgatar uma família de um criminoso de uma prisão. Treinando pesado para voltar à antiga forma, Tyler sabe que não será fácil, mas não esperava reencontrar fantasmas do passado pelo caminho.


Apesar da trama ser mais do mesmo do que vemos em filmes do gênero, o que vale mesmo é o baita entretenimento com a ação constante e o ritmo frenético. Se no longa anterior tivemos aquela sequência de 11 minutos, Sam Hargrave nos brinda com 21 minutos desta vez. O modo como ele filma parece ser um longo plano-sequência, e mesmo que não seja, o que vale é a sensação que causa. Tudo acontecendo ao mesmo tempo com lutas muito bem coreografadas, que não dá tempo nem pra respirar, graças a agilidade que testemunhamos na tela.

Foto: Divulgação


É notório também que há mais destaque para outros personagens, como Nik (Golshifteh Farahani), parceira de Rake, que parte para a ação com ele. Farahani é bem competente e é bom vê-la nos holofotes, até porque além de muito carisma, a relação dela com o mercenário é a melhor construída pelo roteiro. Há uma questão de respeito, admiração e amizade envolvidas. No entanto, não há muito em se exaltar no resto. Há um tentativa de formação de uma equipe, mas sem o devido desenvolvimento, tornam-se personagens descartáveis. Assim como os tais “fantasmas do passado” que são clichês já muito utilizados e aqui não acrescentam em basicamente nada.


Mas tudo bem, eu, particularmente, não esperava uma história cheia de nuances e complexidade com personagens profundos, então o resultado é que o filme é um entretenimento muito válido pra quem é fã do gênero. Ação não falta, tiros, explosões, lutas corpo a corpo e tudo isso em um ritmo alucinante. Hargrave merece muitos elogios por dirigir assim e fazer um ótimo uso de efeitos práticos que fazem a diferença pra quem assiste ao trazerem mais verossimilhança para as cenas. Então se a trama em si não é lá essas coisas, a ação é bastante recompensadora. O terceiro longa já foi anunciado, e com o gancho deixado pelo final, não poderia ser diferente.


Nota: 3/5

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