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Foto do escritorFilipe Chaves

Crítica | The Beanie Bubble - O Fenômeno das Pelúcias

Apesar de não ser inassistível, é um cansativo mais do mesmo

Foto: Divulgação


Ty (Zach Galifianakis) era um vendedor de brinquedos frustrado até que sua parceria com três mulheres transformou seus bichos de pelúcia, os Beanie Babies, em uma das maiores tendências dos anos 90. Essas mulheres eram Robbie (Elizabeth Banks), que trouxe diversas novas ideias para a empresa, Sheila (Sarah Snook), uma mãe solo de duas meninas com quem Ty se casou, e Maya (Geraldine Viswanathan), uma estagiária que alavancou o marketing do negócio.


É mais uma história de ascensão e queda de uma empresa como temos visto tanto ultimamente. O diferencial aqui é que a narrativa é não linear, o quê na verdade só deixa a trama desnecessariamente confusa. Talvez seja uma tentativa de disfarçar a obviedade do enredo, onde cada virada é extremamente previsível e torna o filme ainda mais enfadonho, fazendo parecer que ele tem muito mais do que suas 1h50.

Foto: Divulgação


Os quatro personagens principais ficam presos no que se espera deles. Ty é, praticamente, o vilão. Galifianakis está bem no papel, mas o roteiro não dá uma maior dimensionalidade ao personagem. Desse mesmo mal sofre e Sheila de Snook, que sendo mãe de duas filhas e que têm uma determinada importância no final, poderia ser mais do que a esposa traída. A atriz, que é excelente em Succession, repete muitos trejeitos e expressões faciais de Shiv, e a todo momento nos remete à ela, o que não me agradou tanto no seu trabalho. Viswanathan tem bastante carisma e é a pessoa mais “gostável”, e faz o que pode com o texto que tem. Banks, no entanto, tem em mãos a personagem mais interessante, que tem ambição, mas que reage à atitudes de Ty e isso é bacana de ver. Acho que Banks exagera na performance em alguns pontos, mas no geral está ok e dá pra aproveitar algo ali.


Não é um desperdício completo de tempo assistir ao filme, mas é inegável que ele também tem um problema de tom. Tenta ter uma leveza com uma pegada mais cômica, mas o humor nem sempre funciona. Arrisca notas mais sóbrias, porém é tudo tão raso que eu não poderia me importar menos, quanto mais esboçar uma emoção. Imagino que a intenção era que fosse uma comédia dramática, só que falta equilíbrio entre os gêneros em uma trama mais do mesmo onde sua principal falha é ser maçante.


Nota: 2/5

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