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  • Foto do escritorGabriella Ferreira

Crítica | Twisted Metal (1ª temporada)

Adaptação traz história caótica com resultado surpreendentemente positivo

Foto: Divulgação


Antes de começar essa crítica, devo dizer que sou totalmente desfamiliarizada com a obra do videogame e meu primeiro contato com a série Twisted Metal aconteceu por acaso, acompanhando os lançamentos semanais da HBO Max. Twisted Metal chama atenção de cara pelos seus dois rostos principais: Anthony Mackie (o Falcão, dos filmes da Marvel) e Stephanie Beatriz (Rosa Diaz, de Brooklyn Nine-Nine). E, com dez episódios de mais ou menos 30 minutos cada, foi fácil dar uma chance para a trama. E ela parece loucura desde o começo.


Na história, John Doe (Mackie) é só mais um pobre coitado tentando sobreviver no pós-apocalipse. Ele é um leiteiro, responsável por fazer entregas entre as pseudocidades existentes após o mundo que conhecemos colapsar. É em um desses trabalhos, que John recebe a proposta de fazer uma entrega muito valiosa do outro lado do país para, em troca, receber asilo em uma das cidades protegidas.


A premissa simples e clichê em tramas nesse cenário é bem executada e as peculiaridades da série acerca dessa realidade introduzem histórias que vão desde palhaços psicopatas até comunidades que escravizam pessoas mais pobres em meio ao apocalipse. É tudo muito extremo e meio maluco, mas, compreensível dentro da sua proposta e mesmo sem um tom óbvio de crítica, é possível perceber nas entrelinhas o que Twisted Metal também pretende passar.

Foto: Divulgação


Com um baixo orçamento (a série é desenvolvida pela Peacock e apenas distribuída no Brasil pela HBO Max), os efeitos especiais são práticos e dão um ar trash que combina bastante com a história, mas nada que atrapalhe a experiência de assisti-la, por exemplo. O que é o seu maior diferencial é a excelente atuação do seu casal protagonista, que com bastante química, consegue envolver o telespectador dentro dos seus próprios dramas particulares. Mérito, é claro, dos maravilhosos Anthony Mackie e da Stephanie Beatriz. Ela, em particular, tem momentos muito bons que se alternam em uma personagem durona e lutadora para uma jovem lidando com uma enorme perda.


Como eu disse antes, não tive contato com o videogame e não posso julgar Twisted Metal como adaptação, mas, dado ao conjunto da obra, é uma série estranha e curiosamente divertida de ser assistida. Com a segunda temporada já confirmada, tenho a impressão que ela, provavelmente, não será considerada uma das melhores séries do ano pelo seu público, mas, ainda sim, vale a pena ser assistida pelo conjunto da sua obra.


Nota: 3/5

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